domingo, 30 de setembro de 2007

Efemérides da aula de 28 de Setembro

Aula de 28 de Setembro

26 - Setembro - 1888
Nasceu T. S. Eliot

28 - Setembro
Dia da Liberdade de Expressão

Efemérides da aula de 25 de Setembro

Aula de 25 de Setembro

24 - Setembro
Dia Mundial do Mar

25 - Setembro - 1976
Nasce o escritor português Luís Costa Pires

25 - Setembro - 1993
O primeiro satélite português Posat I é lançado no espaço

28 - Setembro - 1918
Estreia a "História do Soldado", de Stravinsky

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Relatório da aula de Português da turma 12º I do dia 21 de Setembro de 2007

A professora começou por registar no quadro as efemérides do dia e da véspera, sendo estas:

- O primeiro Auto de Fé da Inquisição em Portugal, a 20 de Setembro de 1490;

- O primeiro Western, de Kit Carson, a 21 de Setembro de 1933;

Foi também assinalado o Equinócio de Outono no dia 23.

De seguida, a professora leu uma passagem d’Os Lusíadas de Luís de Camões, mencionando como fazer uma referência bibliográfica: primeiro o apelido a maiúsculas, o nome próprio, o título do livro a itálico ou sublinhado, local de publicação, editora e por fim a data de publicação.

Nesta aula, a Ana Subtil ofereceu-se para ficar responsável por avisar os alunos da turma encarregues de escrever o relatório e o diário em cada dia, tendo a Madalena como assessora. O João Sousa e a Maria Teixeira ficaram encarregues de postar os relatórios e os diários no blog da turma, bem como a bibliografia e outros textos de interesse.

A professora leu um relatório-tipo, ditou os sumários das primeiras duas aulas e apresentou os temas para os trabalhos de grupo, salientando que o processo de realização é tão ou mais importante que o produto final.

Os temas para os trabalhos de grupo são:

- O Renascimento, Classicismo e Humanismo

- O Modernismo e os seus “ismos”

- Sebastianismo e o 5º Império

- Os conceitos de Narrativa, Lírica e Épica

- A geração do Orpheu

As datas de apresentação serão marcadas, e os grupos definidos mais tarde.

A professora leu um poema de Fernando Pessoa, o qual usou para fazer revisão de recursos estilísticos como o paradoxo (uma impossibilidade do ponto de vista lógico), a antítese (ideias opostas na mesma frase) e a metáfora (comparação implícita).

Ana nº 1

Diário do dia 25-09-07

Na aula do dia 25 de Setembro começámos por estipular numa planta da sala com os lugares de cada aluno, feita pela professora. Fizemos os grupos de trabalho, o meu é a Andreia, a outra Andreia eu e a Margarida Matias. Na minha opinião, um grande grupo.
De seguida, a professora leu uma crónica da sua autoria sobre Os Lusíadas, nunca tinha ouvido uma crónica tão bem escrita e lida, talvez por nunca ter ouvido nenhuma! E adorei a parte do bolo mil-folhas. Foram referidos alguns temas para um trabalho individual a apresentar mais tarde.
Gostei muito desta aula. A professora faz-nos ver o Português “secante” como um Português divertido e interessante. E apesar de termos muitas tarefas na turma, na minha opinião acho que é bom para ganharmos alguma responsabilidade e termos a preocupação de fazer as coisas a tempo e horas, e mais importante ainda: bem feitas. Como podem ter reparado, hoje foi o meu dia de escrever o diário da aula, penso que ficou bem feito.

Próximo escritor…Boa Sorte!



Ana Santos
Nº: 2
12º K

As efemérides e o programa

25 DE SETEMBRO DE 1993- É LANÇADO AO ESPAÇO O 1º SATÉLITE PORTUGUÊS, POSAT I

"Em poucos minutos, a máquina atinge a costa do mar, parece que a está puxando o sol para a levar ao outro lado do mundo. [...] Pouco a pouco, a máquina começa derivar para nordeste, em linha recta, obliquando na direcção da terra, sujeita à dupla atracção da luz, que rapidamente enfraquece, mas ainda tem forças para a sustentar no espaço, e da escuridão nocturna[...] O sol está pousado no horizonte do mar, como uma laranja na palma da mão, é um disco metálico retirado da forja para arrefecer, já o seu brilho não fere os olhos, foi branco, cereja, rubro, vermelho, ainda fulge, mas sombriamente, está a despedir-se, adeus, até amanhã,[...]"

in SARAMAGO, José. Memorial do Convento. 19ª ed. Lisboa.Caminho.1989

28 DE SETEMBRO DE 1918 ESTREIA HISTÓRIA DO SOLDADO, DE STRAVINSKY


Stravinsky marcou a história da música com a sua peça "A Sagração da Primavera". É considerada uma obra emblemática da música moderna, não só pela ruptura estética que representou, mas pela reação raivosa que suscitou na sua primeira apresentação, em 1913.
Aos 20 anos, estudou com o famoso compositor Rimsky-Korsakov, que exerceu grande influência sobre a sua música. O início da carreira de Stravinsky foi influenciado também pela riqueza rítmica de Tchaikovsky e pelas inovações harmônicas de Debussy.

Inspirado em grande medida por esse material musical, Stravinsky compôs para o ballet russo, a pedido do director artístico da companhia e seu grande amigo Sergei Dyaghilev, "O Pássaro de Fogo", de 1910, "Petrushka", em 1911, e sua obra prima "A Sagração da Primavera", de 1913, entre outras peças.

Na sua primeira apresentação, em Paris, "A Sagração da Primavera" enfureceu o público e a crítica, que vaiaram a peça -coreografada pelo lendário Nijinsky- e consideraram-na excessivamente rítmica e musicalmente pobre. A reacção do público foi tão brutal que não foi possível ouvir a música.

Anos mais tarde, Stravinsky incluiria a seguinte nota na partitura de "A Sagração": "Que os ouvintes desta peça nunca sejam vítimas do deboche de que ela foi alvo e de que fui testemunha no Théatre des Champs-Elysées, Paris, Primavera de 1913".

Apesar da estreia turbulenta, "A Sagração da Primavera" tornou-se uma das obras mais comentadas da literatura musical. Com o uso inédito da orquestra em passagens fortemente marcadas por ritmos irregulares, a música evoca danças primitivas num ritual de sacrifício e adoração à Terra, em movimentos que têm nomes enigmáticos como "Círculos misteriosos de adolescentes", "Glorificação da eleita" e "Evocação dos antepassados".

28 DE SETEMBRO DE 1888- NASCE T. S. ELIOT
(No mesmo ano de nascimento de Fernando Pessoa)

"[...]
Quem é o terceiro que caminha sempre a teu lado?
Quando conto, só vejo nós dois
Mas quando olho adiante na estrada branca
Há sempre outro caminhando a teu lado,
Deslizando envolvido num manto castanho, embuçado,
Não sei se homem ou mulher
- Mas quem é que caminha a teu lado?
[...]"

ELIOT, T. S. A Terra sem Vida. 2ªa ed. Lisboa. Editora Ática. 1984

(T. S Eliot residia em Londres. Depois da guerra, nos anos vinte, ele passou muito tempo com outros grandes artistas na avenida Montparnasse, em Paris, onde foi fotografado por May Ray. A poesia francesa exerceu grande influência na obra de Eliot, em particular o simbolista Charles Baudelaire, cujas imagens da vida em Paris serviram de modelo para a imagem de Londres pintada por Eliot. Ele começou então a estudar sânscrito e religiões orientais, chegando a ser aluno do renomado armênio G. I. Gurdjieff. A obra de Eliot, após a sua conversão ao cristianismo pela Igreja Anglicana, é frequentemente religiosa em sua natureza e tenta preservar o inglês arcaico e alguns valores europeus que ele julgava serem importantes. Em 1928, Eliot resumiu suas crenças muito bem no prefácio de de seu livro "Para Lancelot Andrews": "O ponto de vista geral [dos assuntos do livro] pode ser descrito como classicista na literatura, monarquista na política e anglo-católico na religião." Essa fase inclui trabalhos poéticos como Ash Wednesday, The Journey of the Magi, e Four Quartets.)
in Wikipédia

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

ESTAVA-SE CO AS ONDAS ONDEANDO…

"Imaginem um “mil folhas” da melhor pastelaria que conheçam. Estaladiço, leve, aéreo, mil folhas soltas, tendo pelo meio um delicioso e voluptuoso creme de pasteleiro, nos intervalos do folhado e do ar. Por cima, uma artística cobertura de chocolate e açúcar a lembrar a espuma do mar. Saído há pouco do forno, perfumado, morno, sedutor. Agora imaginem que alguém vos coloca à frente esse mil folhas e depois começa a retirar-lhe a deliciosa espuma do mar que o cobre e... deita-a fora! À vossa vista. Prossegue deitando fora camada a camada, as películas de massa folhada e o delicioso creme; termina oferecendo-vos a última camada, a de baixo, já sem vestígios da sensualidade do creme. O desejo é tão forte e a tortura foi tal, que não têm coragem para recusar essa última folha, que, apesar de tudo, até é saborosa. Sabe, no entanto, a pouco. Imaginam então, pelo pequeno prazer, o prazer maior que seria saborear o bolo todo. Não é pelo facto de apenas vos ter sido oferecida a parte de baixo que passam a abominar os “mil folhas”.
Foi isso que aconteceu comigo e com o estudo de Os Lusíadas. Retiraram-me tudo: a musicalidade do texto, a magia de alguns episódios, o imenso universo de conhecimento, o emocionante labirinto narrativo que também é, a sensualidade do canto nono, a atraente loucura de algumas personagens, os inebriantes perfumes das especiarias, e deixaram-me a última camada: a divisão de orações. Nem isso me impediu de amar profundamente aquela obra. Poderia tê-la amado ainda mais, como agora amo, que já a conheço melhor. Foi pouco o que me deram, foi pobre, foi curto, foi redutor, foi até um pouco mentiroso, mas não me retirou o prazer do texto. É claro que teria sido melhor se eu tivesse tido o prazer de ouvir um professor que ao mesmo tempo fosse um bom leitor, lendo para mim, com entusiasmo, algumas passagens, sem me cobrar nada, pelo simples prazer de o fazer, e de o fazer para mim, se eu tivesse sido encorajada a conhecer melhor as histórias dos deuses, esses humanos tão aspirantes à divindade, se me tivesse sido proporcionado chorar e lamentar o Adamastor enquanto arquétipo de todo o infeliz amante, se me tivessem sido proporcionadas outras leituras que ampliassem o universo que existe às vezes cifrado no texto, se pudesse ter saboreado com aroma de canela um verso do episódio da tromba marítima que é assim:
Estava-se co as ondas ondeando...
Se me tivesse sido dado saborear neste verso todo um universo ondulante de um “mil folhas” delicioso causador de um agradável torpor e de um leve e subtil enjoo correspondente ao balanço de uma onda suave...
Um mil folhas é uma construção de jangadas sobrepostas e Os Lusíadas são um “mil folhas” recheado e coberto de espuma do mar e música e ritmo.
Estava-se com as ondas ondeando...
Sujeito: nós?, o Vasco da Gama?, os marinheiros?, os portugueses?, indeterminado?, ou eu?, sei lá quem é o sujeito, talvez o Camões, sei lá, um qualquer marinheiro roto, esfomeado e com escorbuto, se a minha professora d’Os Lusíadas descobre que depois daquele esforço todo, nesta idade, continuo sem saber quem é o sujeito que estava ondeando com as ondas...
Estava-se com as ondas ondeando...
Predicado: “estava-se”... Então…já não se está? Não se voltará a estar? E isto é um predicado, ou... um facto consumado? Uma aflição? Já não há mil folhas feitos de ondas? Ó professora, tanto trabalho para... afinal... Os Lusíadas estão desactualizados? É por isso que querem retirá-los do programa? Eu prometo que divido as orações com os meus alunos, eu prometo rezar todas as orações que quiserem, eu prometo ir a pé à Índia dentro de uma caravela, ou em cima de mil “mil folhas”, eu prometo aprender com o Vasco da Gama a rezar à Divina Guarda, eu até rezo ao divino Baco, mas não nos tirem Os Lusíadas do programa de Português...please!!!...
Um dia experimentei ler uns excertos d’Os Lusíadas a umas crianças pequeninas, umas cobaias, tipo a minha filha versão primeiro ciclo e outros que apanhei na altura desprevenidos, ainda não era proibido. Como receio que brevemente venha a ser. De modo que lá lhes li uns bocados... E não é que os putos... gostaram?!
Estava-se co as ondas ondeando...
As crianças pequeninas sempre amaram a música, as artes e as coisas inúteis e as coisas difíceis como a astronomia e o cálculo, antes de a escola lhes retirar esses prazeres e as atulhar em mil folhas compactos com massa gordurosa e densa e de as afogar em informação inútil que qualquer enciclopédia rasca contém."
2003, RPP

24 de Setembro: "Estava-se co as ondas ondeando"- Dia Mundial do Mar

E a propósito, um dos mais belos versos a ele aludindo, do canto V, estrofe 20, de Os Lusíadas:

«Ia-se pouco e pouco acrecentando
E mais que um largo masto se engrossava;
Aqui se estreita, aqui se alarga, quando
Os golpes grandes de água em si chupava;
Estava-se co as ondas ondeando;
Em cima dele hüa nuvem se espessava,
Fazendo-se maior, mais carregada,
Co cargo grande d'água em si tomada."

Avaliação

De um documento do Grupo disciplinar de Português, destaco os Critérios de Avaliação, sendo que está neste momento um documento em discussão no Conselho Pedagógico que após aprovação poderá introduzir alterações neste, mas ficam desde já com uma ideia dos parâmetros a ter em conta:

No 11º e 12º anos, os docentes acharam que deviam ter mais flexibilidade na avaliação dos testes( sobretudo no caso dos alunos que irão fazer exame)e mais importância dada à participação nas aulas reflexo de mais maturidade e pesquisa e também, porque alguns trabalhos de casa são feitos em aula de modo mais interactivo. Assim, os critérios são: entre 50% e 60% para os testes e 10% para comportamento/atitudes/valores. Os 40% ou 30% respectivamente, serão divididos pelas actividades escritas e participação oral em sala de aula. (E ainda trabalhos diversos, visitas de estudo, etc.)

sábado, 22 de setembro de 2007

Sobre faltas...

... recomendo leitura atenta do Regulamento Interno, Cap III- Comunidade Escolar; art 23º Alunos: entre as páginas 24 e 27.

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Temas para os trabalhos de investigação individuais (1º período)

- A revista Orpheu e os modernistas; como entender hoje o que representou então este gesto radical?
- Fernando Pessoa e a cidade- ecos dos passos do poeta; transparências do seu olhar.
- A simbologia na Mensagem; que representam hoje para nós?
- O(s) herói(s) d'Os Lusíadas e sua actualidade; que ecos persistem hoje deste heroísmo na literatura e na vida?
- Os Lusíadas: história narrada, cantada, evocada, sugerida, descrita, inventada, recontada, deformada? Como seriam Os Lusíadas de hoje?
- Reflexos de Camões em Pessoa? Os Lusíadas espelhados na Mensagem? Onde? Como?
- Fernando Pessoa: desmascarar o poeta- onde acaba a realidade? Que há para lá do fingimento? Qual a máscara? Qual o rosto?
- Nacionalismo e/ou Universalismo? Onde? Como? E hoje, que ficou disso?

Não esquecer a natureza e o âmbito do trabalho:
língua e literatura

mas pode fazer a ponte com outras artes e contextualização histórica, filosófica, social; para além de texto dos autores estudados, o trabalho deve incluir texto original dos alunos, com reflexões pessoais. Poderá ainda incluir voz e imagem (fotografia, desenho, pintura, objecto) em formato de papel, acetato, pequeno vídeo, power-point, etc; de preferência, materiais visuais construídos pelo autor/a do trabalho. É possível incluir reportagem, entrevista, ou outro tipo de suporte investigativo.
O trabalho deve ter um título pessoal, para além do tema dado, que funciona como uma espécie de subtítulo.
É tão importante o produto final, como o registo do percurso (notas, relatórios, diário, rascunhos, esboços de ideias, experiências postas de lado, etc).

COMO FAZER UMA REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

O apelido em maiúsculas, seguido do nome próprio apenas com a inicial em maiúscula. O título do livro escreve-se em itálico. Se houver subtítulo escreve-se com letra normal. Local de publicação: nome da editora, seguido da data de publicação.

Ex:

- Um autor

RUIZ, João Álvaro. Metodologia Científica: guia para eficiência nos estudos. 3 ed. São Paulo: Atlas, 1991.

- Dois autores

LOURENÇO, Eva; MARCONI, Maria. Ensino Superior. 5 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002.

- Três autores

TAFNER, Malcon Anderson; TAFNER, José; FISHER, Juliane. Metodologia do trabalho académico. Curitiba: Juruá, 1998.

NOTA:

Se for o caso de o livro ter mais do que um autor, os nomes aparecem pela ordem em que estão no livro, não é obrigatório fazê-lo por ordem alfabética.

1.2 Mais de três autores

Seqüência – apelido com maiúsculas, nome próprio seguido da expressão et al. Título da obra em itálico. Local de publicação: editora, ano de publicação.

Exemplo:

BARROS, Helena Dias et al. Educação: escola especial. Porto alegre: Mirassol, 1999.

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

MODELO DE…

Relatório da aula de Português da turma do 12º ....do dia .... de Setembro de 2007


A professora apresentou-se aos alunos e indagou os seus nomes. Não estavam presentes os alunos ………

Seguidamente, a professora falou sobre o programa do 12º ano, que consta de:
(ver nos posts abaixo)...

e do 1º período que se encontra apresentado da seguinte forma: (ver nos posts abaixo)

Foram marcadas as datas dos testes para os dias….. (variáveis, consoante as turmas)

O livro adoptado na escola é o Plural para o 12º ano, da Lisboa Editora.

A professora criou um blog que funcionará como dossier de turma virtual e cujo endereço é www.ijotakapa.blospot.com, que pretende dar apoio pedagógico, didáctico e informativo às suas três turmas de 12º ano. Pediu aos alunos que o consultem com frequência, pois este apresentará informação actualizada e importante do que for sendo feito e falado na aula, em termos posteriores ou antecipados.
Fez também circular uma folha onde pediu que os alunos escrevessem os seus e-mails a fim de esta poder constituir também mais uma forma de comunicar com os alunos para além das aulas ou do blog.
Informou que em todas as aulas haverá um aluno a tomar notas para elaborar o diário e outro fará o mesmo para o relatório. O primeiro é pessoal e subjectivo e o segundo é impessoal, neutro, objectivo e informativo (poderá ser de grande utilidade para um aluno que tenha faltado, por exemplo). Haverá um aluno responsável por avisar os colegas que nesse dia se encarregarão de os fazer, e também informará a professora sobre quem vai ler os textos referentes à aula anterior. Estes textos serão publicados no blog por um ou dois alunos que serão responsáveis por essa tarefa. Para isso, os textos devem ser enviados à professora via e-mail, corrigidos por esta e reenviados aos responsáveis por colocá-los no blog.
Outra actividade do início de aula será uma leitura pela professora de um excerto de um livro de ficção, conto, poema ou artigo de jornal ou revista. Os alunos também poederão fazê-lo. Esta bibliografia será registada no quadro e um aluno encarregar-se-á de tomar nota da mesma e colocá-la no blog.
Também as efemérides em cada dia assinaladas por um aluno e por vezes pela professora, terão um responsável por lembrar quem é o aluno que em cada dia se ocupará do assunto e o mesmo ou outro aluno colocá-las-á igualmente no blog.
Na próxima aula a professora anunciará quais são os temas do programa que pequenos grupos trabalharão para apresentarem à turma juntamente com uma pequena avaliação das aprendizagens pelos colegas, que depois corrigirão e classificarão.
Igualmente informará quais os temas para a investigação individual que cada um empreenderá ao longo do período. Relativamente a este trabalho, haverá obrigatoriamente uma vertente de escrita/literatura embora possa ter um suporte diversificado (foto, desenho, vídeo, etc) e a avaliação incidirá não apenas no produto, mas também muito no processo, cujos passos devem ser visíveis e claramente descritos.
Finalmente foi colocada a possibilidade de convidados trazidos pela professora ou/e pelos alunos para conversarem com a turma sobre temas directa ou indirectamente relacionados com o programa, e a realização de pelo menos três visitas de estudo (uma por período): a Lisboa do Renascimento, de Pessoa e do modernismo, filme sobre a História e Cultura de Lisboa no Padrão dos Descobrimentos, Convento de Mafra.
Finalmente os alunos foram informados que um dos vários tipos de textos que deverão ser privilegiados em termos de treino será o resumo, por desenvolver a capacidade de síntese, constituir um bom instrumento de estudo para qualquer matéria ou disciplina e ser absolutamente necessário o seu domínio pelos alunos que tencionem fazer exame a nível nacional.
Relatora: a professora Risoleta Pinto Pedro

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

TEMAS PARA OS TRABALHOS DE GRUPO DO 1º PERÍODO

Os alunos "darão as aulas" sobre estes temas (1º segmento de uma aula: 20 a 25 minutos para apresentação aos colegas, 15 para avaliação).

- Renascimento, classicismo e humanismo: onde, quando, como? (uma aula da semana de 8 a 12 de Out)
- Narrativa, lírica e épica: que significam estes conceitos, como se distinguem, como se misturam? (semana de 15 a 19 de Outubro)
- Sebastianismo e Quinto Império: de onde vêm, onde estão, para onde vão? (semana de 2 a 26 de Outubro)
- O Modernismo e os seus "ismos": porquê e o quê? (semana de 12 a 16 de Novembro)
- A Geração do Orpheu: quem são, como surgem, o que os liga? (semana de 19 a 23 de Novembro)

Etapas do processo: preparação, planificação, distribuição do trabalho e definição do suporte de apoio (oral, audio-visual, papel, etc...), apresentação, avaliação das aprendizagens, recolha, correcção, classificação/avaliação dos "testes" dos colegas.

No segundo segmento da aula a professora preencherá lacunas, esclarecerá dúvidas e/ou aprofundará os temas.

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Memorial do Convento de José Saramago


A 20 se Setembro de 1490 efectuou-se em Lisboa na presença da corte o primeiro auto-de-fé da Inquisição em Portugal. No mesmo dia de 1761 realizou-se no Rossio o último auto-de-fé público da Inquisição.


«El-rei, com os infantes seus manos e suas manas infantas, jantará na Inquisição depois de terminado o acto de fé, e estando já aliviado do seu incómodo honrará a mesa do inquisidor-mor, soberbíssima de tigelas de caldo de galinha, de (…)peitos de vitela, de pastelões, de pastéis de carneiro com açúcar e canela, (…)»

Algumas efemérides relacionadas com o programa


A 21 de Setembro de 1933 é realizado o primeiro western. Também Os Lusíadas é uma grande história de aventuras e aventureiros:

"Mas os Mouros, que andavam pela praia
Por lhe defender a água desejada,
Um de escudo embraçado e de azagaia,
Outro de arco encurvado e seta ervada,
Esperam que a guerreira gente saia,
Outros muitos já postos em cilada;
E, por que o caso leve se lhe faça,
Põem uns poucos diante por negaça."
Os Lusíadas
Canto I, estrofe 86

Objectivos (1º período)


- Conhecer o contexto do Renascimento
- Recordar Os Lusíadas e as marcas da epopeia clássica
- Distinguir episódios no texto narrativo
- Valorizar a construção histórica, simbólica e mítica

- Conhecer o contexto social, histórico e político português do início do século XX
- Reconhecer a importância da "geração do Orfeu" na renovação do panorama cultural dessa época
- Identificar as principais características temáticas e estético-estilísticas do Modernismo
- Contactar/conhecer a poesia de Fernando Pessoa
- Distinguir poesia épico lírica de poesia lírica
- Familiarizar-se com outras linguagens estéticas
- Estabelecer relações intertextuais com textos de outras épocas
- Diversificar experiências de leitura
- Desenvolver capacidades de comunicação oral e escrita
- Desenvolver a capacidade de compreensão e análise textual
- Cultivar o espírito crítico
- Adquirir e aperfeiçoar métodos e técnicas de pesquisa, registo e tratamento de informação
- Compor diversos tipos de texto, demonstrando o domínio das capacidades linguísticas e técnicas necessárias.

Conteúdos a estudar durante o 1º período


25 aulas
Os Lusíadas: Estrutura, o herói, cantos e episódios históricos, simbólicos e míticos, personagens históricas, simbólicas e míticas, nacionalismo e Universalismo.

Mensagem: Estrutura e valores simbólicos, Sebastinaismo e mito do Quinto Império, relação intertextusal com Os Lusíadas

Fernando Pessoa ortónimo: Temas: sentir/pensar; consciência/inconsciência; fingimento/sinceridade;
Linguagem e estilo

O programa

Versão hiper-resumida dos conteúdos:

1º período:

Os Lusíadas
de Luís de Camões
Mensagem
de Fernando Pessoa
Outras vertentes do ortónimo Fernando Pessoa

2º período:
Os heterónimos de Pessoa: Álvaro de Campos, Alberto Caeiro, Ricardo Reis
Felizmente há Luar, de Luís de Sttau Monteiro

3º período:
Memorial do Convento, de José Saramago

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

O programa de Português ...

... encontra-se em:

www.dgidc.min-edu.pt/programs/prog_hom/portugues_10_11_12_cg_ct_homol_nova_ver.pdf -

Porém, em breve colocarei aqui a versão resumida, assim como um resumo da planificação.
R

Benvindos/as!

Este blogue foi criado pela Professora Risoleta para apoio às aulas de Português do 12º ano das turmas I, J e K da Escola Secundária Artística António Arroio.
A sua vocação é pedagógica, didáctica, cultural, literária, relacional, comunicativa. A intenção é funcionar como um dossier de turma(s) virtual onde será possível encontrar desde o programa a textos de apoio, matrizes de avaliação, textos de alunos e o que for sendo sentido e fazendo sentido. A todos/as desejo um excelente ano!
Risoleta