11 de Janeiro de 2008
Gostava de ter crenças e dinheiro
Não tenho personalidade alguma, não posso estar em parte alguma
A minha pátria é onde eu estou
Este desassossego que há em mim e que não tem maneira de se resolver
Se ao menos eu por fora fosse tão interessante como por dentro
E a que achei mais curiosa apanhada no meio do tumulto de sons aspirantes a palavras, “os ingleses são feitos para existir”, que ao partilhar com a professora, descobri que acabava com algo do género “mete-se uma moeda e saem a sorrir”
Mais tarde na Internet procurei a estrofe:
Os ingleses são feitos pra existir.
Não há gente como esta pra estar feita
Com a Tranqüilidade. A gente deita
Um vintém e sai um deles a sorrir.
De seguida, ouvimos o "Manifesto Anti-Dantas", de Almada Negreiros. Uma amiga já mo tinha dado a ouvir há uns anos (no 9º ano, se a memória não me falha) e ri-me tanto como se tivesse ouvido pela primeira vez.
Das passagens que mais gosto, destaco:
O Dantas nasceu para provar que, nem todos os que escrevem sabem escrever;
Se o Dantas é Português, eu quero ser espanhol;
E fique sabendo o Dantas que se um dia houver justiça em Portugal todo o mundo saberá que o autor d' Os Lusíadas é o Dantas que num rasgo memorável de modéstia só consentiu a glória do seu pseudónimo Camões.
Hilariante.
Ana Neto 12º I nº 1
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