Álvaro de Campos
De manhã acordo, ainda durmo.
Dirijo-me à banheira ainda a cambalear.
Vou contra tudo, tudo vem contra mim.
Abro a torneira e começa a cair água.
Parece chuva, mas dentro de casa. O som da água a passar pelos canos a cair pelo ralo todo aquele som me desperta.
Depois entro, molho a cabeça e a água escorre, parece que ainda mais barulho faz.
Naquele pequeno momento em que primeiramente abri a torneira pensei em todos os litros, decilitros que chegavam até ao chuveiro que cria pequenos fios de água, parecendo uma cortina de água.
No fim fecho a torneira e todo aquele movimento acaba, tudo parece para naquele momento.
Ruben Santos
nº21 12ºI
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