A aula começou como sempre: eu cheia de sono, e com a voz da professora de ………….. ainda a ressoar na minha cabeça.
A Alexandra começou a ler o seu diário, enquanto a minha mente ainda vagueava por aí, pensando no pequen-almoço. Só me lembro das últimas frases dela, que por acaso foram bastante bonitas. Era a vez do relatório, e foi outra vez a Alexandra a ler o trabalho de casa, não por ela ter feito os dois (só se fosse maluca), mas por que o Sandro dizia que estava rouco.
A seguir, a professora leu-nos um poema de Eliot. Nós tivemos que inventar, então, um final poético. Eu escrevi a primeira coisa que me veio à cabeça. Achei engraçado a Adriana, que é a primeira da lista, ter sido a última a acabar. Leram-se os poemas todos, a maioria falava da terceira pessoa como se fosse a sombra do autor. Eu engasguei-me ao ler os meus versos, o que lhe tirou a espontaneidade, isso irritou-me bastante.
Acabou a leitura poética, com resultados muito positivos, e "atacámos" logo a professora queixando-nos dos excessivos trabalhos para uma disciplina só. Ela disse "Eu percebo.", mas acho que tudo ficou na mesma.
Terminamos a aula comentando páginas do manual. Como não tinha o manual de português comigo, passei os últimos minutos folheando papéis, mas apontando as páginas que citaram, e pensando na minha maçã, para comer no intervalo.
AMANDA BAEZA, 12ºJ, Nº3
Um comentário:
rica maçã :)
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