Relatório da Visita de Estudo
Esta visita teve início às 9 horas da manhã na saída do metro da Baixa-Chiado, em frente ao café Brasileira, com o objectivo das turmas 12º J, K e I contemplarem com outros olhos a Lisboa “pessoana”. O primeiro local de referência e marcante na vida de
Leu-se um poema de Bernardo Soares, “A Trovoada” que visa ao complemento desta visita de estudo, dando assim uma visão segundo os sentimentos deste semi-heterónimo de
Nesta altura pudemo deparar-nos com um Portugal pobre, pouco industrializado, e que necessitava rapidamente de pessoas como Santa-Rita Pintor,
Ainda no café Brasileira referiu-se o quadro de Almada Negreiros (4 pessoas - Almada Negreiros e sua mulher e mais um casal amigo) e a uma decoração muito revivalista tanto na sua fachada como no seu interior Rocócó, Barroco e com colunas de inspiração grega (coríntia) e a utilização do ferro que era um elemento bastante utilizado neste século.
Dirigimo-nos de seguida para o prédio onde depois da sua juventude e adolescência em Durban, Pessoa viveu com as suas duas tias e avó em frente ao Convento do Carmo e onde escreveu grande parte do livro do Desassossego (1908 - 1912). Leu-se mais alguns textos e de seguida fomos à Igreja dos Mártires onde
Continuámos, de seguida, até à residência onde
De seguida fomos visitar o Museu do Chiado tendo como objectivo complementar e perceber o quanto foram importantes as novas concepções de arte como a “instalação”, para a recuperação da palavra arte. Esta visita tem como objectivo introduzir a matéria que irá ser leccionada tanto em História como em Português e dar-nos uma importante visão da evolução dos tempos e o quanto foi importante o Modernismo para quebrar as regras sociais e cânones artísticos.
Depois de uma pausa para almoço de cerca de uma hora, o local escolhido para a continuação da visita foi o Miradouro de Santa Catarina onde pudemos encontrar uma estátua do Adamastor (Luís Vaz de Camões – Os Lusíadas) / Mostrengo (
Já na rua Nova do Almada a poesia de Bernardo Soares voltou a ganhar destaque, pois é através dele que podemos compreender uma Lisboa com um olhar quase anti-heróico, onde sem qualquer relevância poética profunda e de uma maneira subtil compreendemos o quotidiano nesta época. Através de ruas até ao Terreiro do Paço passámos pela rua 1º de Dezembro lendo mais uma vez Bernardo Soares do livro do Desassossego, pelo Rossio, onde Álvaro de Campos descrevia a despedida do seu amigo Sá Carneiro que ia apanhar o Expresso, pelo café Nicola, pela rua dos Douradores, pela rua dos Fanqueiros no número 144ª a firma Palhares Almeida e Silva onde trabalhava, e por último o café/ restaurante Martinho da Arcada tendo assim por terminado a nossa visita de estudo.
Bernardo, 12º J
Um comentário:
muito bom...
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