Mesmo no início da aula, quase logo após termos entrado, foi lido pela professora o texto “Quem se contenta”, uma história, que apesar de ter achado peculiar, e aparentemente sem sentido, considerei igualmente muito interessante. Apresenta no final uma conclusão bastante curiosa: “eles fizeram a revolução e mataram-se a todos, e continuaram a jogar ao mata”.
Em seguida, ouvimos através da aparelhagem o poema “Opiário”, texto correspondente à primeira fase de Álvaro de Campos, dito de uma maneira que achei que a única vantagem em ouvi-la era o facto de ficar a saber como NÃO dizer um poema.
Logo depois disso, e ainda através da aparelhagem, ouvimos então Mário Vielas, que disse o poema “Manifesto anti-Dantas”, obra de Almada Negreiros. A expressiva maneira como dizia o texto, dava a sensação de que o próprio narrador tinha ódio a Dantas. Inicialmente, com o excesso de expressividade do narrador, tive alguma vontade de rir, mas foi então que entendi que a maneira como era dito tinha muito a ver com o título e conteúdo da obra, e estava muitíssimo bem aplicada.
Passámos destes dois momentos de descontracção para algumas leituras no livro.
Iniciámos as leituras com o texto “Sou um Evadido”, em leitura expressiva, mas esta leitura foi diferente das outras. Utilizámos igualmente a distribuição de versos, mas desta vez, cada aluno teve de decorar em dois minutos todas as partes atribuídas ao mesmo, para que depois os texto fosse então ”cantado” com o livro fechado!
Como seria de esperar o resultado não foi o melhor, mas de qualquer maneira foi uma experiência divertida.
Lemos ainda “Viajar, Perder Países” de
Jorge, nº 17, 12º J
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