segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Diário

Finalmente, após tanto tempo, foi-me devolvido o gosto pelas aulas de Português. A interacção aluno-professor, as palavras quase imperceptíveis de Anti-Dantas vindas da tão desejada aparelhagem para as nossas aulas, a matéria aprendida e encarada com vontade e humor, deixando para trás o pensamentos das longas e enfadonhas histórias com as quais penso nada nos identificarmos...
O texto "Quem se contenta" foi-nos lido logo no início pela professora e do tínhamos de tirar partes que melhor nos soassem, tendo eu preferido "um lance seguido de outro sem sequer parar para recuperar o fôlego". A nossa colega Andreia leu-nos o seu diário do qual me ficou melhor gravado na memória a frase " nós na vida precisamos de tudo e de todos".
O nosso "amigo" rádio contou-nos por sua vez a 1ª fase de Álvaro de Campos em que este conta a sua viagem ao Oriente e nada o afecta, pois tinha tomado ópio devido a estar entediado. Foi sem dúvida uma actividade tão estranha quanto curiosa, pois apesar dos nossos sobre-esforços por conseguir entender tais murmúrios, estávamos imensamente concentrados e curiosos por perceber a sua estranha, monótona e enrolada maneira de falar. E como diz a expressão "último mas não menos importante", ouvimos o Manifesto Anti-Dantas, um divertidíssimo e unusual manifesto com tanto "realismo e frontalidade", com associações um tanto ou nada loucas, que as tornam apetecíveis ao ouvido "...o espectador cai da plateia abaixo"

Teresa, 12º I

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