quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Diário da aula de Português do dia 29/01/2008



A professora começa a aula referindo a nova Legislação para nos alertar em relação às faltas, porque se tivesse de ser aplicada já este ano a nova legislação, que saiu no meio do ano lectivo, os alunos que ultrapassarem o número de faltas tanto injustificadas como justificadas serão obrigados a fazer exames das mesmas, mas se não passarem no exame reprovam nessa disciplina em que excederam as faltas.

Quando a professora nos disse isto, acho que posso falar pelos meus colegas quando digo que ficámos todos indignados, porque esta legislação só saiu no meio do segundo período e se o conselho executivo e os professores não conseguirem contornar esta lei, muitos alunos vão ser obrigados a fazer os exames devido a faltas justificadas; sinceramente, achei esta medida muito estúpida, porque para além de como já referi ter saído só no meio do segundo período, nas universidades, se nós faltarmos não nos marcam faltas (a não ser que também já tenham mudado) e eu não percebo o porquê de tanta preocupação e tanto rigor com as faltas, se chegamos às universidades e damos as faltas que quisermos.

Depois de se ter falado acerca disto, a professora recordou que na próxima aula, quinta-feira, era necessário todos trazermos o Diário acerca de Fernando Pessoa e “Felizmente Há Luar!”. Não tenho tido muito tempo para fazer este diário, mas ao menos já fiz algumas coisas e vou continuar a fazer até quinta. De seguida, a professora leu o conto “Olhos Inimigos” para nós apontarmos frases no caderno a fim de no final do período fazermos um trabalho com as várias frases que retiramos dos vários textos que a professora lê todas as aulas. Seguidamente a professora ditou os sumários em atraso (Lição 29, 30, 31, 32 e 33).

Continuou a aula dizendo para revermos para o teste a página 304 e de seguida lemos os textos da página 306 “A censura e o Teatro” e “A História como Mito Revisitado”; cada aluno lia um parágrafo e a professora ia interrompendo a leitura para nos explicar certos aspectos dos textos, e disse-nos que a PIDE estava sempre a assistir às representações para confirmar que o que os actores diziam era exactamente o que estava já visto pela Comissão de Censura. A seguir à continuação da leitura a professora perguntou-nos onde, quando e com quem começa a dramaturgia, desta pergunta é que eu não estava nada à espera, a professora disse-nos que foi com Gil Vicente no início do século XVI.

Continuámos a leitura até chegarmos a um parágrafo que falava de fábulas e parábolas, e como ninguém se lembrava ou não sabíamos o que era, a professora passou a explicar de seguida, dizendo que fábulas, como as de La Fontaine , são histórias em que as personagens eram animais mas falavam como pessoas e tinham os mesmos problemas que nós, para ensinar algo aos ouvintes ou leitores.

Parábola também e uma história que pretende fazer passar um ensinamento.

A professora avisou-nos que poderia sair no teste como pergunta de desenvolvimento a diferença entre História no Teatro e de Teatro Histórico e de seguida explicou que História no Teatro é quando se vai a um momento histórico para se falar do tempo em que estamos (que é o exemplo do Felizmente Há Luar!) e que Teatro Histórico é o teatro em que o mais importante a representação de um momento histórico (como por exemplo alguém fazer uma peça de teatro refazendo a Revolução Francesa).

Depois desta explicação, a professora disse-nos para lermos os textos da página 307 em casa e o primeiro texto da página 308; de seguida lemos o texto “Portugal pós invasões francesas”. Era a minha vez de ler e li o primeiro parágrafo, mas algumas frases foram lidas por dois colegas meus, porque estavam distraídos e a professora queria ver se eles sabiam onde estávamos.

Quando acabámos de ler o texto começámos a ler o Felizmente Há Luar! na página 321/322/323; na leitura da página 322 ofereci-me para ler as falas de Beresford, um Mercenário que está constantemente a falar de dinheiro, não costumo ler muito nas aulas, quase nunca até, mas gostei muito de ler e vou tentar ler mais vezes daqui para a frente, porque até é uma maneira de percebermos melhor os textos do que ouvir os outros a ler.


Margarida Matias Nº15 12ºK

Nenhum comentário: