segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Diário da aula do dia 11 de Janeiro



No dia 11 de Janeiro a aula lá começou, e eu estava um bocadinho desnorteada, devido a ter faltado nas aulas anteriores. Não sabia bem em que situação estávamos relativamente à matéria dada, mas passados alguns minutos, logo fui informada do que tinham realizado.

A professora Risoleta nem deu espaço de manobra e começou logo a ler o conto que havia sido iniciado nas últimas aulas (o seu título era, “Quem se contenta”, tinha a ver com o jogo do mata, que “matava”, depois foi proibido e depois houve uma revolução etc.), isto para que os alunos não se dispersassem durante muito tempo (porque a agitação para pousar os livros de manhã é bastante frequente no início da aula).

Ouvimos (na aparelhagem) dois textos: um chamado o “Opiário” de Álvaro de Campos, e outro com o nome “Manifesto Anti-Dantas” de Almada. Dois textos completamente diferentes um do outro relativamente à forma como eram “recitados”, mas os dois cativaram-me o ouvido, tinha aquela sensação de querer ouvir mais e de tentar decifrar o que dizia, definitivamente uma sensação estranha. Durante a sua leitura, retirei algumas frases “Quem me olhar deve-me achar banal” isto no texto sobre o Opiário, e “Pim!” (um som muito engraçado que o leitor fazia) retirado do texto do Almada já referido em cima.

Foi interessante, porque as pessoas estavam a gostar do que estavam a ouvir, e devido à forma como eram lidos “chocavam” o ouvinte.

E tudo o que choca chama a atenção.

Depois disto tudo ainda lemos um poema de Fernando Pessoa, onde a professora tentou captar a atenção dos alunos, pondo a turma a ler o poema em coro, isto porque as atenções ainda se encontravam naqueles minutos anteriores.

Uma aula de que gostei bastante


Ana Subtil nº 3 12º I

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