segunda-feira, 10 de março de 2008

Diário

Diário da aula do dia 7 de Março

Entrei na sala, nervosa pela entrega dos testes. Será que vou precisar de fazer o teste de recuperação? Tenho de ter pelo menos um 15 no final... quero tanto ter a média necessária para arquitectura...mas Português parece ser o meu maior obstáculo... um 13 no primeiro período...Não sei que se passou...não percebo. Neste últimos anos não tenho conseguido tirar mais que 15... Ms se desta vez mantiver o 15 é porque consegui aumentar a média nas outras disciplinas, talvez...consiga! Só o 15 já era tão bom!

A "Stora" entrega os testes...A Ana, ao meu lado, recebe. Wow! Ela teve um 17! Ela subiu bastante! Se ao menos eu subisse também...Um 15 já era bom.
Recebo e por momentos fico estática. Um 18? Tive de tentar conter-me para não mostrar a dimensão da alegria que senti naquele momento. Se um 15 já era bom , um 18 pareceu um sonho! A professora entregou-nos os textos sobre o duche e pediu-nos os diários, mais semanários, de português. Temo pela avaliação do meu diário...não me liguei muito ao tema do Felizmente há luar e por isso não escrevi muito nesse campo.

A "stora" leu-nos um texto do livro de que lê todas as aulas. Sobre um dia que virá com certeza, o dia da última gota de gasolina. Vai ser o caos e é provável que ainda viva esse dia... Temo pela minha irmã, que ainda não nasceu. Ela vai viver todas as dificuldades...Ou talvez não, já se faz tanta coisa, a tecnologia hoje em dia já é capaz de nos dar tanto, quem sabe o que dará no futuro. Só nos resta esperar para ver.

Foi-nos proposto um trabalho sobre o texto que ouvimos. Teríamos de escrever sobre esse tal dia, o último dia do crude transformado, ao estilo de um dos heterónimos de Fernando Pessoa. Deslumbrada, e ainda um pouco inquieta por causa da nota do teste, escolhi Álvaro de Campos, o heterónimo com que me identifico levemente.

Muitas linhas depois e entregue o trabalho, a "stora" disse que podíamos sair.

Adriana C 12ºJ

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