Poema – Alberto Caeiro
Entre a água que sobre nos canos
E a que cai
Mil histórias deverão passar-se
Mas o simples gesto diário até a água bater no meu rosto
Para quê pensar?
Para quê uma reflexão do mundo?
Um gesto que se tornou mecânico
Algo natural
Algo maravilhoso da evolução dos tempos
E nesta eterna novidade do Mundo.
Andreia Alves
Nenhum comentário:
Postar um comentário