segunda-feira, 10 de março de 2008

Imaginando que sou um heterónimo de Pessoa: o que sinto no segundo entre rodar a torneira e o correr da água?

O rodar da torneira, é como que o rodar dos ponteiros do relógio, o tempo que passa, um envelhecimento, mas não descontente. É um rodar sem sentido, igual ao sentido da vida. É o rodar do tronco da árvore , inclinando-se sobre o sentido do vento.
Pedro Santos,
N.º20 - 12ºI

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