O Apelo à água
Ainda agora me levantei
Já estou na banheira
A rodar a torneira
À espera que a água me toque na cara
E penso, esta água
Que passa por canos, tubos, filtros!
Oh! Água límpida e pura
Passas por tudo, e passarás por mim!
Imagino-me uma gota
No meio da imensa água
Nasço entre terra e pedras
E toco-as, à terra e às pedras
Continuo de viagem, num imenso rio
Sempre a circular, e nunca parar.
Eu vejo e sinto os peixes!
Diferentes peixes
De rios
De mares
Sim, o grande mar,
Tanto por tocar, não sei onde começar
Oh! Espera, eu estou a voar!
Não sou gota, sou ar
Acumulo-me com outras
E já sou uma tempestade!
Um remoinho, no ar; Oh! Espera lá estou
Eu, em Água!
Volto a cair… na minha própria cara
E lá estava eu no chuveiro.
Ana Vilar nº5 12ºJ
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